O choro e o stress tóxico!

O choro do bebé segue a curva de desenvolvimento dos bebés nos primeiros meses de vida. Aumenta por volta das 2 a 3 semanas de idade, tendo o seu auge entre as 6 e 8 semanas, diminuindo após este período.

Quando os bebés choram sozinhos e sem supervisão, durante períodos superiores a meia hora, experimentam pânico e ansiedade. O cérebro do pequenino é inundado de hormonas de stress, adrenalina e cortisol, havendo um decréscimo das hormonas do crescimento,  prejudicando a formação das ligações nervosas no cérebro, sofrendo efeitos negativos a nível neuronal, havendo uma inibição no desenvolvimento cerebral, no crescimento e no sistema imunitário. 

O fato do bebé sofrer de stress vai fazer com que cresça com um sistema de adrenalina sobre-activo, verificando-se futuramente um aumento da agressividade, impulsividade e violência.

É importante os pais identificarem as necessidades do bebé e responder positivamente a elas. A forma como os papás respondem às necessidades do bebé é uma influência no desenvolvimento intelectual, emocional e social do bebé.

Quando o bebé chora constantemente é sinal de algum desconforto e normalmente pensamos em fome, sede, frio, calor ou cansaço. Mas, pode ser sinal de algo mais complexo. 

Peça ajuda para não ficar com a dúvida. Consulte o seu Pediatra ou o seu Psicólogo de bebés.

O que O BEBÉ RECÉM-NASCIDO consegue compreender: palavras e comportamentos

O que ele consegue compreender: palavras e comportamentos

O seu recém-nascido aprende rápido, mesmo sem compreender o significado das palavras e sem conseguir falar. Desde o nascimento que ele tenta sintonizar a frequência das palavras e o tipo de sons das frases, em particular os da sua voz que ele já conhece. Para além disso, o bebé é o melhor observador dos pais, por isso ele através de si consegue aprender coisas mais complexas como confiança, amor, causa-efeito.

Mesmo que não perceba o significado do que está a dizer, ele consegue captar a emoção com que o diz: raiva, felicidade, tristeza, ansiedade, etc. É uma espécie de kit de sobrevivência que trás consigo: ser capaz de ficar sintonizado com aquilo que a mãe está a sentir pelo tom da sua voz, a posição da sua boca, o tipo de respiração, o toque da sua pele e acima de tudo o brilho dos seus olhos.

O bebé usa os seus sentidos para tentar perceber o que se passa consigo e à sua volta e vai criando conhecimento a cada minuto que passa - vai criando a sua versão do mundo, pela forma como lhe respondem quando ele chora, quando se enamora de si olhando nos seus olhos, quando tem fome, etc.

O que significa poder ficar com a ideia de que, o mundo é um lugar onde as suas necessidades são acolhidas ou, um sítio onde se estiver angustiado e lhe apeteça chorar, saiba que o pode fazer sozinho à vontade, sem esperar que alguém o venha consolar.

O que consegue comunicar

Lembre-se que os bebés não falam mas dizem muita coisa...Quando o seu bebé fala, seja um bom ouvinte – olhe para ele e responda de volta. Ninguém gosta de falar para o boneco...os bebés também não, é mais provável que ele fale quando lhe está a prestar atenção.

O bebé pode não ser capaz de falar, mas as suas expressões faciais dizem muita coisa. Os recém-nascidos têm diferentes expressões faciais - apertam os lábios, levantam as sobrancelhas, abrem ou apertam os olhos, franzem a testa, ...

Com estas expressões, o seu bebé pode estar a tentar transmitir-lhe alguma coisa - talvez tenha fome ou necessite que lhe mude a fralda ou simplesmente esteja a explorar as suas capacidades recém-adquiridas.

Os bebés vocalizam sons espontaneamente, de forma a comunicarem com os seus pais, especialmente quando estão numa relação.. Desde a primeira semana que o  seu bebé faz sons, como “aah”, “hum” para expressar os seus sentimentos, imita sons e sorri!

Quando menos esperar, no final do primeiro mês de esgotamento total, o seu bebé vai compensá-la com o seu primeiro sorriso!

Em situações sociais com bebés ou adultos, demonstram a sua satisfação e excitação através de movimentos corporais.

Mas, não se esqueça que durante algum tempo uma das formas privilegiada de comunicarem, é o choro. Como fica difícil dizer o que sentem ou o que precisam de outra forma, os bebés fazem-no através da única forma que sabem e conseguem – chorando!

Quando o bebé chega mais cedo!

Muitas vezes o bebé está cheio de pressa para conhecer os papás e decide chegar mais cedo, sem ter completado as 37 semanas de gestação!

Nestes casos o bebé é biologicamente mais vulnerável, uma vez que não ainda não teve o desenvolvimento total necessário para o seu nascimento e poderá ter  cuidados especiais: berço aquecido ou incubadora para o ajudar a manter a temperatura corporal, sonda gástrica para se alimentar, aparelhos com oxigénio para respirar adequadamente e medidas rigorosas de higiene para prevenir infeções.

É natural que tratar de um bebé tão pequenininho e dependente de cuidados especiais, traga alguns sentimentos de angústia e medo. 

Por vezes, pode ser  necessário que o bebé fique internado no hospital por ter necessidade de cuidados de profissionais especializados, tornando a aproximação mãe-bebé mais complexa. Mesmo  assim, é possível desenvolver o laço afetivo entre mãe e bebé!

Esteja com o seu bebé todo o tempo possível, mantendo sempre o contato ocular. Converse com ele, antes de lhe tocar, para que se aperceba da sua presença. Uma voz suave acalma e um toque carinhoso dá segurança e tranquiliza. Explique-lhe que ele é muito pequenino, e que está ali para se tornar um bebé grande e forte e que os papás vão estar ali, com dele!

Cante para ele! Está provado que os bebés prematuros crescem mais e ganham mais peso se ouvirem 40 minutos de música por dia e, porque não, a música da sua cantora preferida - a mãe?

Mamãs e Bebés e a FORBABIES no Hospital da Arrábida

Mais uma vez um workshop fantástico realizado em parceria com a Mamãs e Bebés e a FOR BABIES, cheio de futuros papás, super interessados...

A mim calhou-me falar sobre as capacidade do bebé e as atividades que se podem e devem fazer com eles durante o seu primeiro ano. E claro....apresentar as novidades fresquinhas que a FORBABIES vai ter já em Setembro.

Baby Heart Design'ou atividade de estimulaçao sensorial

Fantástica peça de design...não é.....
Resultado de uma atividade com a baby....curiosos!
Veja como, em Atividades

Mais um forma de usar o abacate, para o bebé e a familia toda....

Ingredientes:

Qualquer tipo de massa da sua preferência
1 abacate maduro
1 dente de alho
umas gotas de sumo de limão
Parmesão ralado a gosto
sal e pimenta qb

Modo de preparação

1. Cozer a massa "al dente"
2. Descasque o abacate e coloque no copo misturador até obter um creme, tempere com as gotas de sumo de lião o alho muito picadinho o sal e a pimenta.
3. envolva a massa neste creme e coloque as raspas de parmesão por cima.

Dada a tendência para oxidar, deve servir a massa de imediato....experimente...uma delicia pouco calórico e muito nutritivo

Biscoitos de Banana e Côco

Estes biscoitos são muito molinhos e saborosos...

Mais um snack ... Gomas super saudáveis

Estas são de morango com Agar-Agar

Uma forma divertida de comer fruta e uma coisa pratica para snack on the Go.....

Comidas de Comer com à Mão, para Bebés

Quais são as comidas de comer com a Mão, para o Bebé?!


Comer com a Mão não é só uma diversão para o bebé, mas sim um passo importante na sua independência e para o treino das suas habilidades motoras e de coordenação!!

Claro que comer comida à Mão vai tornar tudo mais sujo...mas também vai perceber o quanto ele desfruta desta experiência de aprendizagem..


Quando devo introduzir Comidas de Comer à Mão????

Entre os 8 e 9 meses de idade, o bebé mostra que está pronto para começar a auto alimentar-se, agarrando a colher enquanto lhe dá de comer, ou mesmo a agarrando a própria comida..

No inicio o bebé vai ter dificuldade de levar o alimento à boca mas com o tempo ele vai descobrir a usar o polegar e o indicador como uma pinça...Esta habilidade motora fina chama-se de movimento de pinça!

Como devo introduzir a Comida de Comer à Mão?!?

É fácil... Coloque alguns pedaços de comida no prato do bebé ou na bandeja da cadeira alta. 

Quais alimentos são os melhores alimentos?!

Como  o bebé nesta idade ainda não tem muitos dentes, pode começar com os alimentos que se dissolvem facilmente na boca, ou que ele consiga roer com a gengiva.

Faça a própria comida de Comer à Mão do Bebé fácil e rapidamente...



Experimente estas ideias fabulosas...

As emoções dos bebés

Os Bebés são organizados, social e intencionalmente desde o nascimento. Têm as suas emoções e esforçam-se por transmiti-las aos pais, porém, nem sempre os pais as conseguem perceber, por desvalorizarem as suas capacidades.

Os bebés comunicam uma variedade de sentimentos através das suas expressões faciais. Cada expressão vai-se tornando um sinal mais facilmente reconhecível de cada emoção.

Após o nascimento, os bebés demonstram interesse, angústia, desagrado e contentamento, as chamadas emoções primárias, que se acredita estarem geneticamente programadas ,como a raiva, tristeza, alegria, surpresa e medo.

As emoções desempenham dois importantes papéis na vida de um bebé: por um lado a demonstração das emoções promove o contato social com os outros, em particular os pais e, por outro, ajudar os bebés a justarem os seus comportamentos, necessidades e objetivos, ao mundo que os rodeia.

Os bebés são também, capazes de reconhecer e interpretar as emoções dos outros, e isto é muito importante porque os ajuda a desenvolver o seu conhecimento sobre o mundo, dando-lhe pistas sobre como se deveria sentir, pensar ou comportar-se em determinada situação.

O que  consegue gerir emocionalmente: a auto-regulação

A capacidade de auto-regulação é capacidade que o bebé tem, para controlar as suas funções corporais, gerir as suas emoções, e manter o foco e a atenção. Ao cuidar de um bebé, os pais agem como seus aliados no desenvolvimento desta sua capacidade interna para se regular. Por exemplo, o processo de alimentação requer que o bebé desenvolva vários aspectos de auto-regulação: fisicamente, ele exige que o bebé sugue, engula e seja capaz de respirar, tudo ao mesmo tempo

Situações em que os pais colocam novamente a chupeta na boca do bebé quando cai, cobrem com uma manta macia o bebé para ele adormecer, e definem rotinas consistentes para que ele possa saber com o que pode contar, são formas simples e do dia-a-dia que ajudam o bebé a se auto-regular.

Se o bebé for privado de aprender a  se auto-regular, devido à baixa sensibilidade dos pais, o seu funcionamento a nível social e emocional pode ser afectado. Se se mostra apático, sonolento, exigente ou parece instável, pode estar a dar sinais de que está a sentir uma sobrecarga sensorial. Várias são as formas dos bebés nos comunicarem que já é demais!

Dicas para ajudar o bebé a  se auto-regular.

Se observar de perto o seu bebé, ele irá enviar sinais que lhe indicam quando têm fome, quando está cansado ou quando quer brincadeira. Recorde que cada bebé é único e tem as suas próprias necessidades de regularidade, de interação e de novidade.

Seja consistente nos seus comportamentos, não importa tanto o tipo de rotina que apresenta ao seu bebé, seja de dormir, de comer, ou outra... mas sim, a consistência com que o faz. Seja consistente também nas respostas que dá às suas solicitações, o que proporciona ao bebé alguma estrutura e previsibilidade, ajudando-o a organizar-se.

Mostre sempre empatia e carinho, mesmo que não consiga decifrar a necessidade do seu bebé ou que esteja muito ansiosa para o fazer, mostre-lhe que o que ele sente é importante para si e que vai fazer tudo para o ajudar. Isto ajuda o bebé a ter-se em boa conta e a ser capaz de lidar com as suas emoções.

Todo o tempo que disponibilizar para responder às necessidades do seu bebé, em vez de o deixar a chorar a ver se passa, vai ser tempo investido no futuro! O seu bebé vai ter grandes probabilidades de ser uma criança emocionalmente estável e sem complicações.