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sexta-feira, 1 de maio de 2015




O  mágico som do riso do bebé...

Algures entre o primeiro sorriso e a primeira sílaba reconhecível, surge aquele som magico do riso do bebé. Pode ser produto da reacção de beijinhos na sua barriga, cócegas nos seus dedos dos pés, ou uma pequena  e saltitante viagem no colo do pai. As origens são variadas, mas o riso é inevitável.

O primeiro sorriso acontece mais ou menos como recompensa às mamãs, no final do primeiro mês! E as primeiras gargalhadas começam a surgir entre os 3 e os 4 meses de idade, não sendo esta regra geral, pois se o seu bebé não se riu aos 4 meses, não se aflija, mais tarde ou mais cedo, ele irá brinda-lo.

O facto de se tentar perceber como funcionam os  bebés, e existem laboratórios dedicados a isto...ajuda-nos a perceber  como funcionam os adultos. Os bebés são pequenos cientistas. Eles estão constantemente a descobrir o mundo e com eles nós podemos também aprender muito.



Mas afinal, o que faz rir os bebés?


Quer seja com cu-cús, brincadeiras, cócegas na sua barriga, os pais têm sempre o dom de desencantar uma boa gargalhada no seu bebé!


O que a maioria de nós provavelmente nunca fez, foi questionar-se o porquê dos bebés se rirem nestas situações. Apesar de os bebés se começarem a rir desde muito cedo, estão ainda muito longe no que toca a perceber uma piada. Mas afinal, o que os faz rir? 

Segundo alguns estudos, o riso do bebé tem raízes no emergir das suas necessidades  de sociabilização com o meio e as pessoas que o rodeia. O riso é um acto de reacção para com outros, é um elo de ligação que o bebé utiliza para interagir com o meio que o rodeia.

No primeiro ano, os risos e as lágrimas, são os unicos meios de comunicação do bebé. O choro é um sinal de que os bebés querem que se para com algo, enquanto que o riso representa o oposto, querem que continue a fazer o que está a fazer.


Os bebés mais novos teem tendencia para achar piada a sons e coisas palpeaveis..sussuros aos ouvidos, vozes agudas, sopros no seu cabelo e beijos na barriga...

O acto de sorrir e rir, ajuda-nos a compreender melhor o mundo. Os adultos riem-se de algo que lhes é inesperado ou surpreendente. O mesmo se passa com os bebés.
Descobrir a razão pela qual estes se riem, ajudados também a compreender melhor a forma como os seres humanos interagem com o mundo á sua volta.


Claro que, as coisas a que os bebés acham piada, vão mudando á medida que estes crescem, sendo estas muitas das vezes um reflexo da dificuldade que estes encontram nas suas tarefas de desenvolvimento e crescimento. Ou seja parece ser que o riso também represente uma espécie de mecanismo de defesa para lidar com o imprevisto, com a tensão de não saber o que acontecer a seguir..

O riso é acima de tudo um factor social. O riso acontece na companhia de outros. Uma das conclusões a que os que estudam o riso dos bebés chegaram, foi o facto de que não é necessariamente o que se está a fazer ao ou com o bebé que o faz rir, mas sim, o facto de que para o fazer rir, temos que estar junto do bebé, e isso parece ser  o mais importante, é o que os faz feliz.



Top das coisas a que os bebés acham mais piada, e por isso se riem. 


Há certas coisas das quais os bebés se riem sempre...

O jogo do cu-cu

Caretas e vozes agudas

O momento do banho, com splashs e bolinhas de sabão

Serem atirados ao ar e apanhados

Jogos de cócegas, especialmente quando surpreendidos por uma cocega inesperada duma mãe ou pai escondidos por perto.

Bonecos/fantoches a fazer palhaçadas

Quando os pais fingem cair ou bater contra algo, nestas cocasiões, o riso é resultado em grande parte do suspense, quando mais tempo o pai levar até que o elemento surpresa se dê, mais piada o bebé vai achar após a libertação de toda aquela tensão..



Os bebés que se riem são felizes?

Pelos vistos, não! O que a ciência demonstra, é que todas as situações que fazem rir o bebé,  implicam um pouco de tensão e surpresa. Do ponto de vista de um bebé,  algumas podem até ser interpretadas como uma possível situação de perigo ou ameaça.

Mas, claro que estas situações não são assim tao simples, muitas das vezes estas caiem um pouco na ambiguidade, os bebés têm tendencia para chorar em situações de ameaça e como ja referimos anteriormente, o  riso  pode funcionar como um mecanismo de defesa, de alívio.

Muitas das vezes, os bebés podem estar a rir-se de algo mas, ao mesmo tempo pode ser uma forma de alívio depois de uma situação em que sentiu medo ou receio face ao desconhecido. 

Poderá saber mais em 

Boas gargalhadas junto de quem mais adoram!!!




quinta-feira, 9 de abril de 2015

Dar, ou não dar chucha...




Se está a pensar se deve ou não optar por dar uma chucha ao seu bebé, vamos tentar ajudar a esclarecer essa dúvida duma vez por todas de modo a que tire partido de todas as vantagens que esta lhe possa vir a trazer no futuro e evitar ao máximo aqueles pequenos incómodos que possam igualmente surgir.  

Bom, para que se saiba e como curiosidade, o hábito de chuchar inicia-se na gravidez por volta dos 5 meses como um ato reflexo que depois se converte numa forma de relaxamento... A maioria dos bebés possui um forte hábito de chuchar. Alguns bebés até por vezes começam a chuchar nos dedos muito antes de nascerem. Para além dos benefícios nutricionais, o ato de chuchar, proporciona um efeito relaxante e por isso muitos pais consideram a chucha uma ferramenta indispensável, tão importante como uma fralda, lenços perfumados ou até mesmo uma cama baloiço.


Em termos práticos, existem vantagens  e desvantagens em dar a chucha ao bebé, dai que esta decisão seja completamente sua! Fique a saber os benefícios e riscos do uso da chucha, dicas importantes para o seu uso seguro, dicas ou passos para o ajudar a libertar-se dela (quando for o caso)...


  
As chuchas não são más em si, elas até podem reduzir o risco de  SIDS (Síndrome de Morte Súbita Infantil)embora a precaução mais eficaz em relação a este perigo seja deitar o bebé de costas.  
Um dos grandes benefícios da utilização chucha, está no facto de esta reduzir o stress e acalmar o bebé quando este se encontra mais agitado;
Ajuda o bebé a  adormecer muito mais facilmente e seu descanso irá prolongar-se sem tantas interrupções durante a noite (a não ser que o bebé não seja capaz de colocar a chucha na boca sozinho e necessite de a chamar sempre que ela se perde na cama), especialmente se este tiver frequentemente dificuldade em adormecer.  

Vantagens:

  • Podem server de objetos transicionais, uma vez que as chuchas proporcionam conforto e não apenas no sentido em que o bebé se sente confortável com o instinto de chuchar. A chucha pode acalmar um bebé que esteja agitado ajudando-o a sentir-se mais seguro em fases de transição. Por isso, alguns bebés sentem-se mais felizes quando estão a chuchar algo.
  • As chuchas são descartáveis, ao contrário do que acontece com o chuchar no dedo, que está sempre ao alcance do bebé, o facto de as chuchas serem descartáveis ajuda no momento de o bebé a deixar, ninguém pode “livrar-se” do dedo assim tão facilmente!  
  • A chucha pode reduzir o risco de morte súbita infantil, como acima mencionamos.
  • A chucha pode aliviar o desconforto durante os voos,  porque alivia a pressão dos ouvidos do bebé, visto que estes não são ainda capazes de usar os métodos que os adultos utilizam, para o fazer.
  • As chuchas podem aliviar certas dores que o bebé possa ter. Podem também ser utilizadas durante procedimentos invasivos ao bebé de forma a aliviar a sua dor ou desconforto. E nestas situações, está comprovado que mergulhar a chucha em água com açúcar pode acrescentar um alívio ainda maior, assim como  em leite maternal.
  • Uma chucha pode reduzir o risco de ingestão excessiva de leite no biberão, porque a necessidade de chuchar é muitas das vezes confundida com um sinal de fome nos bebés. No caso da amamentação por peito, a quantidade de leite ingerido não será um problema para o bebé, no entanto, bebés com poucos meses , não conseguem controlar a fluidez com que ingerem o leite por biberão com tanta facilidade, e dai o risco ser maior para estes bebés. Bebés alimentados por biberão, com uma barriga já cheia, podem  tornar-se superalimentados, criando  gás e vomitando logo de seguida se foram continuamente alimentados cedo demais! A chucha pode ajudar a controlar esta situação desempenhando um papel fundamental na sua regularização.

Onde começam a surgir as primeiras dificuldades?   

  • Uma das desvantagens de utilizar a chucha está no facto de esta poder, desde logo,  interferir com a amamentação. A amamentação através do peito é um ato muito diferente de chuchar na chucha ou no biberão, alguns bebés são muito sensíveis a essas mudanças. É por isso, aconselhável evitar dar a chucha ao bebé antes que ele tenha estabelecido a relação com o mamilo, se for a sua intensão amamenta-lo.
  • No caso de alguns bebés a chucha pode interferir com o seu crescimento. Chuchar requer mais energia. Bebés pequenos, doentes ou com certas dificuldades, podem cansar-se mais facilmente. Ou seja, o excessivo uso da chucha pode levar a uma má alimentação e a reduções de peso em bebés já frágeis. Por outro lado, os bebés que são muito dependentes dela, podem sair prejudicados na alimentação, visto que esta pode ser frequentemente atrasada pelo seu uso da chucha.
  • O bebé poder criar uma dependência extrema da chucha e transforma-la na única  forma de se acalmar. Por exemplo, se o bebé precisar sempre da chucha para adormecer, esta pode ser motivo de dependência e levar a que o bebé chore mais vezes a meio da noite se a chucha lhe cair da boca. Nos primeiros meses, o bebé não possui a coordenação olho-mão para a colocar novamente na boa se ela cair, o que pode ser frustrante, tanto para o bebé como para os pais.
  • A chucha pode aumentar o risco das infecções nos ouvidos. Contudo,  estes riscos são menores nos primeiros 6 meses do bebé, altura na qual o risco de SIDS é maior e quando provavelmente o bebé estará mais interessado na chucha.
  • O uso excessivo da chucha pode conduzir a um atraso no desenvolvimento da fala, se o bebé andar constantemente com a chucha na boca, é difícil para ele começar a tentar falar com um chucha na boca a toda a hora.
  • O uso da chucha  para além dos 3 anos de idade da criança é desaconselhado, visto que pode causar alguns problemas ao nível da dentição,  como por exemplo recessão das gengivas. Ou seja, o uso regular da chucha durante os primeiros anos de vida não causa problemas na dentição. No entanto, o seu uso prolongado e exagerado pode causar desalinhamentos ou dificultar o seu crescimento.


Se decidir oferecer a chucha ao seu bebé, tenha em consideração o seguinte:


Desde o tipo de material até ás suas formas e feitios, existem imensas variações de chuchas...

·      Nunca deverá usar nenhum acessório para prender a chucha, demasiado comprido que consiga contornar o pescoço do bebé.
·      No que diz respeito a materiais, as chuchas de silicone são as mais populares, mas as de borracha também são uma boa opção.
·      Seja qual for a sua escolha, procure chuchas de fabricantes de confiança que não utilizem plastificantes tóxicos ou outros aditivos. Tente escolher uma chucha com aspecto uniforme de forma a não possuírem cavidades onde as bactérias se possam acumular.

E ainda....

  • Não se ofereça a chucha até que o bebé tenha entre 3 a 4 semanas de idade.
  • Mantenha a chucha limpa. Antes de dar a chucha ao seu bebé, limpe-a com cuidado. Até aos primeiros 5 meses de idade e o seu sistema imunitário ainda não está suficientemente desenvolvido, deve frequentemente ferver a chucha ou passa-la pela máquina de lavar louça. Após os primeiros 6 meses, pode simplesmente lavar a chucha com sabão e água. Resista á tentação de passar a chucha pela sua boca!
  • Se o seu bebé não estiver interessado na chucha, não a force!
  • Não coloque açúcar ou outras substâncias doces na chucha.
  • Mantenha-a num local seguro e tente substituí-la com frequência, utilize o tamanho apropriado para a idade do seu bebé!


Sabia que, a chucha foi originalmente concebida para tocar gentilmente na ponta do nariz do bebé, tal como o peito o faz durante a fase de amamentação.

Pode ver o video aqui 

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Garrafa Da Birra ( Terríveis 2 anos!)


Aos 2 Anos, os mais pequenos passam pela fase " Terríveis 2 anos da birra"! 
A birra é um comportamento que dura cerca de 3 minutos caracterizado pela raiva, angústia, fúria e irritação dos mais pequenos, quando eles não percebem o porquê do ponto de vista do outro ser diferente. Este comportamento divide-se em duas fases, a primeira dura cerca de um minuto e meio e é caracterizada pela raiva, gritaria e fúria dos mais pequeninos. Nesta fase não adianta os país quererem explicar algo, ou tentarem controlar a fúria . Após esta fase eles entram no momento de atirar as coisas, se atirarem para o chão e até mesmo baterem com os pés no chão. Depois da demonstração de tanta fúria e raiva eles entram na fase de tristeza, aqui é a altura ideal para os pais tentarem aproximação e demonstrarem compreensão com a situação. 
Para que as birras não sejam mais prolongadas os papás e mamãs não devem entrar em "armadilhas de raiva", como por exemplo monstrarem-se afetados quando os mais pequenos dizem"não gosto de ti", pois se não o fizer eles vão sentir que estão conseguir controlar a situação porque os papá ou a mamã está a demonstrar que está a ficar afetada, agitada e irritada com o que ele está a dizer. Assim evitará que a birra se prolongue mais do que é normal. Depois de todas estas fases chega a hora ideal para colocar na mão do mais pequenos a garrafa da birra onde ele se irá se focar nas purpurinas e se desconcentrar da raiva que estava a sentir.




Receita da Garrafa Mágica !!!

>   750ml  de àgua numa garrafa de plástico com lados retos e com um fundo plano
(  o brilho tende a ficar preso na base se este não for Plano)
>  1 tubo pequeno  -  Glitter ( Brilho em cola)
> 2 colheres de purpurinas
>  1 garrafa 118ml de cola transparente
Encha a garrafa até 3/4 com água da torneira, em seguida, adicione o tubo de cola glitter ,  e toda a cola transparente . Agite bem, em seguida, cubra  com mais água.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

10 coisas, em que os bebés são mais inteligentes do que o que nós pensamos!!!

Mais uma vez, e para demonstrar que os bebés são verdadeiros "Génios com Chupeta", aqui está este interessante video com uma compilação de resultados de diferentes investigações em diferente BabyLabs, por todo o mundo...
E agora? Ainda olha para o seu, da mesma maneira?










quinta-feira, 8 de maio de 2014

Da fralda para o pote

Das fraldas para o pote...

 ABC do treino do Pote:

 A - Avaliar os Sinais de que a criança está pronta para começar a usar o pote (e os Pais também estão prontos para iniciar o treino)
B- Buscar o equipamento correcto
C -Criar uma rotina
D - Demonstrar
E - explicar o processo
F - Fixar o comportamento
G - Garanta que tem á mão umas fralda de treino
H - Historias de regressões
I- Iniciar o treino nocturno
J - Já conseguiram! Parabéns!

 Da fralda para o pote I


Da fralda para o pote II


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Os bebés não falam...mas dizem muita coisa!!!


A propósito da saúde mental dos bebés...aqui está uma entrevista na TSF de 2010, o video que acompanha é muito básico porque corresponde à minha tentativa de o publicar no youtube...muito homemade...

Se tiverem questões, por favor partilhem...eu tentarei responder!





terça-feira, 12 de novembro de 2013

Sinais de Autismo em Bebés


"Não há bebés difíceis,
 há apenas os bebés que estão a passar por dificuldades."
 Hilary Jacobson



Hoje a propósito de uma situação na clínica resolvi escrever algumas palavras sobre os sinais de autismo em bebés.... sim ! É verdade, na consulta de bebés conseguimos detectar estes sinais em bebés muito pequeninos, com 3,4 6 meses de idade...e, acreditem que é muito diferente tratar um bebé com esta patologia aos 4 meses do que aos 4 anos de idade, como frequentemente acontece!


Por isso a intervenção precoce é tão importante.

Como anterormente referi, não existe período na nossa vida, de maior e mais rápido crescimento cerebral do que nos primeiros meses e primeiros anos de vida. Todas as horas, um novo crescimento ocorre, novas conexões entre neurónios, são formadas.

E é, através das relações com os outros, que os bebés desenvolvem o seu bem-estar emocional, social, incluindo mesmo a sua capacidade de formar relacionamentos satisfatórios e seguros  com os outros, de brincar, comunicar, explorar e aprender, enfrentar desafios, exprimir emoções e desenvolver novas experiências. 
 
Observe com atenção o que faz o seu bebé, pois ele podem dizer-lhe muito.  Nos primeiros meses de vida, os bebés com um bom desenvolvimento social e emocional reconhecem a linguagem humana e tem preferência pela voz da própria mãe, preferem rostos humanos, tem contacto visual com o outro e sorriem e imitam expressões faciais, dormem bem e bastantes vezes, levam o polegar à boca para sugar, gostam do contacto físico e choram de forma a comunicar fome, dor ou angústia. 


Mas nem sempre é assim, por vezes há bebé que nos comunicam que estão a passar um mau bocado e o quanto estão a sofrer, precisamos estar alerta para os sinais por vezes discretos que eles nos enviam para dizer isso. Muitas vezes esse sinais são entendidos como comportamentos normais ou que vão passar com a idades representando somente uma má fase, mas na verdade quando não os escutamos estamos a dizer-lhes que a sua dor não me importa e que não há nada que possamos fazer para alivia-la.

A partir dai cada bebé a sua maneira aprende a silenciar o seu sofrimento porque não espera do mundo uma resposta de conforto!

Convém no entanto também dizer que os bebés são todos diferentes e por isso a interpretação destes sinais deve ter em conta as circunstâncias especificas daquele bebé e do seu mundo.

O bebé não é capaz de nos dizer o que é que o está a fazer com que ele se sentia mal, ou que qual a solução. Cabe aos pais reconhecer as questões do bebé e ajudá-lo a sentir-se seguro e confortável. Ele dependente totalmente do cuidador para descobrir isso por ele e também de descobrir o que fazer para ajuda-lo. Na maior parte dos casos é isto que acontece e os Pais têm um “bebédar” sempre a funcionar que lhes permite detectar os mais discretos sinais!

Quando o caso é mais grave....





Perturbações do espectro do autismo aparecem na infância, causando atrasos em várias áreas básicas do desenvolvimento, como na aprendizagem da fala, da brincadeira ou do interagir com o meio envolvente e os outros.

Os sinais e sintomas de autismo variam de bebé para bebé, assim como os seus efeitos. Todos os bebés com este tipo de perturbação apresentam dificuldades até certo ponto nas seguintes áreas: na comunicação, na relação com o outro e o mundo em seu redor; no pensamento e forma de agir que é, em regra, menos flexível.

Os primeiros sinais de autismo em bebés podem ser:

  • Não palrar por volta dos 5 meses
  • Não fazer contacto visual entre os 6 e os 9 meses, quando geralmente os bebés começam a sorrir e responder aos pais; 
  • Não sorrir quando sorriem para ele; 
  • Não gostar de entrar em diálogo e conversas nem apreciar brincar ao Cú-cú;
  • Não seguir objectos visualmente;
  • Não fazer barulho para chamar sua atenção e ignorar os outros quando tentam chamar a sua atenção;
  • Não responder pelo nome por volta dos 10 meses;
  • Não apontar, dizer adeus, alcançar objectos e tentar falar por volta dos 12 meses de idade;



E nos mais crescidinhos....

  • Não ser sensível a ruídos altos (tipo um carro de policia) ou detestar (ser muito sensível)  que lhes toquem ou acariciem, e por vezes ser pouco sensível à dor;
  • Gostar e focar muito a sua atenção num objecto ou parte desse objecto, distanciando-se das pessoas incluindo outras crianças e até irmão;
  • Exibir comportamentos ou movimentos repetitivos;
  • Oferecer muita resistência a mudanças na sua rotina;
  • Apresentar atraso na linguagem;



Muitas crianças com autismo aparentemente, apresentam um desenvolvimento normal até aos 18-24 meses e depois parece que param ou regridem! Esteja atento se este for o caso....

Nunca é cedo demais, mas pode ser demasiado tarde!

A detecção e intervenção precoce e intensiva ajudam os bebés em risco e os bebés que demostram os primeiros sinais, podendo fazer toda a diferença.

Acompanhe atentamente o desenvolvimento do seu bebé. Vários sinais podem significar atrasos de desenvolvimento do seu bebé, portanto, manter um olhar atento se o bebé está a atingir os principais marcos sociais, emocionais e cognitivos é uma forma eficaz de detectar o problema precocemente.

Cada bebé desenvolve-se num ritmo próprio, por isso não se deve alarmar se o bebé tarda mais um pouco a falar ou a andar. Quando se trata de um desenvolvimento saudável, há uma vasta gama de comportamentos "normais".

No entanto se o bebé não está a atingir os marcos normais para a sua idade, ou se suspeita de algum problema, deve partilhar as suas preocupações com o seu Pediatra ou Psicólogo de bebés, imediatamente.

Idealmente, estes irão fazer uma avaliação completa. Um especialista pode realizar uma série de testes para determinar se o seu bebé apresenta ou não algum atraso no desenvolvimento. Embora muitos clínicos não façam o diagnóstico antes dos 30 meses de idade, eles serão capazes de utilizar técnicas de rastreio para determinar a presença de um conjunto de sintomas associados ao atraso do desenvolvimento.